EPI
Cuidar da segurança dos trabalhadores vai além de fornecer EPIs, é fundamental acompanhar a vida útil desses equipamentos para garantir proteção eficaz e evitar acidentes. A gestão adequada dos EPIs demonstra responsabilidade da empresa e promove um ambiente de trabalho mais seguro e produtivo.

Cuidar da segurança dos trabalhadores vai muito além de fornecer Equipamentos de Proteção Individual (EPIs). É preciso entender até quando esses equipamentos realmente protegem. Saber a vida útil dos EPIs é um fator essencial para garantir a eficácia da proteção, evitar acidentes e manter a empresa em conformidade com as normas de Saúde e Segurança no Trabalho (SST).

Neste artigo, você vai descobrir por que a vida útil dos EPIs é tão importante, como ela é determinada, e o que a sua empresa pode fazer para monitorá-la de forma eficiente.

Afinal, o que é vida útil de um EPI?

A vida útil de um EPI é o período durante o qual ele pode ser utilizado com segurança, cumprindo sua função de proteção. Esse tempo não é fixo e varia de acordo com vários fatores, como:

  • Tipo de equipamento e material utilizado na fabricação;

  • Frequência e intensidade do uso;

  • Condições de armazenamento e limpeza;

  • Recomendações do fabricante;

  • Data de fabricação (em alguns casos específicos).

Por isso, não basta fornecer o EPI – é fundamental acompanhar seu estado e saber o momento certo de substituí-lo.

Cuidado: vida útil não é o mesmo que validade do CA

Muita gente ainda confunde dois conceitos importantes: vida útil do EPI e validade do Certificado de Aprovação (CA).

  • O CA é um certificado emitido pelo Ministério do Trabalho que comprova que o EPI atende às normas de segurança.

  • Já a vida útil diz respeito ao tempo de uso seguro e eficiente do equipamento após sua aquisição.

Ou seja, um EPI pode estar com o CA vencido e ainda ser usado, desde que tenha sido comprado dentro do prazo válido do CA e esteja em boas condições. Mas sua vida útil depende de como e quanto ele foi utilizado.

Exemplos de vida útil: Quando trocar cada tipo de EPI?

Veja abaixo alguns exemplos práticos da vida útil média de EPIs mais comuns:

EPIVida Útil Estimada
Protetor Auditivo (concha)6 meses
Protetor Auditivo (plug)2 meses
Avental de PVC1 mês
Capacete de Segurança12 meses
Botina de Segurança6 meses
Cinto de SegurançaConforme o fabricante
Luvas de Raspa1 a 2 semanas
Luvas de PVC5 a 10 semanas
Máscara de Solda12 meses
Máscara Descartável5 dias
Óculos (lente incolor)6 meses
Óculos (ampla visão)12 meses
Respirador com filtro de fuga12 meses

Esses prazos são apenas referências. O ideal é que cada empresa avalie as condições reais de uso e os relatórios de inspeção dos equipamentos.

Por que monitorar a vida útil dos EPIs é tão importante?

O uso contínuo de um EPI desgastado é quase o mesmo que não usar proteção nenhuma. Um capacete com rachaduras, uma luva desgastada ou um respirador vencido colocam a vida do trabalhador em risco – mesmo que ele esteja, teoricamente, equipado.

Além disso, o controle da vida útil dos EPIs é uma demonstração clara de responsabilidade por parte da empresa, tanto do ponto de vista legal quanto ético. E mais: ajuda a evitar custos com acidentes e afastamentos, que poderiam ser prevenidos com uma simples substituição de equipamento.

Como controlar a vida útil dos EPIs na prática?

Um bom controle começa no básico: registro de entrega dos EPIs e acompanhamento da data de uso. As fichas de controle de EPI são importantes para isso, mas podem ser pouco práticas quando o volume de dados cresce.

Hoje, a tecnologia já oferece soluções mais eficientes. Sistemas digitais de gestão de EPIs, como o OnSafety, permitem:

  • Automatizar registros e fichas de entrega;

  • Emitir alertas de troca por tipo de EPI e por colaborador;

  • Gerar relatórios e indicadores de gestão;

  • Evitar erros manuais e garantir conformidade com a legislação.

Com ferramentas assim, a empresa ganha agilidade e segurança no controle dos EPIs.

Conclusão: Segurança não é sorte, é gestão

Ignorar a vida útil dos EPIs é uma falha grave de gestão. Para proteger quem faz a empresa acontecer, é necessário ir além do fornecimento e acompanhar de perto o uso, desgaste e a troca de cada equipamento.

Fazer isso de forma eficiente mostra que a empresa leva a sério a segurança do trabalhador – e isso impacta diretamente a produtividade, o clima organizacional e a reputação no mercado.

Cuide de quem cuida do seu negócio. Controle a vida útil dos EPIs e transforme a prevenção em rotina.

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Fonte: OnSafety

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